
O junco é uma gramínea típica do Japão, crescem, em geral, nos alagadiços. Foi trazida para o Brasil por um imigrante, em 1933. Famílias de japoneses, que se instalaram em Registro, no interior paulista, se sustentaram durante sete décadas, com o este cultivo.
O junco leva seis meses para chegar ao estágio de corte. Num galpão, é feita a classificação por tamanho. Nesta máquina, ele é cortado. Na região são colhidas 80 toneladas de junco verde por ano. Mas, depois da secagem, sobram só 10 toneladas.
Essas plantas possuem caules, cilíndricos com três fileiras de folhas, e suas flores miúdas são esverdeadas ou castanhas. A pequena vagem contém muitas sementes escuras, que parecem poeira. O junco comum é uma planta verde-escura e flexível, que cresce com freqüência nos caminhos úmidos e nos gramados. A maioria das outras espécies cresce nos alagados ou nas pradarias úmidas. O tamanho habitual é de 1,5 m de altura.
Os juncos são utilizados para tecer cestos, esteiras e assentos de cadeira. Antigamente, usava-se a medula dos caules para fazer pavios de velas. Algumas espécies são cultivadas como plantas. Espécies de juncos são usadas como fontes de alimento por larvas de algumas espécies de Lepidoptera.
O junco é muito comum nas costas do Mar Meditarrâneo, nas Américas e África.
O gênero apresenta aproximadamente 915 espécies.